domingo, 19 de maio de 2013

CONCLUSÃO





Sem dúvida, percebe-se, de forma clara, a emergência cada vez maior de um grupo de variáveis como, cultura, lazer, turismo, acessibilidade, segurança – ainda que sem uma perfeita cooperação e coordenação de esforços – em Salvador. Este grupo, que resulta de um ambiente com diversas características, onde se inclui a estratégia governamental de estímulo, apresentando uma série de conseqüências socioeconômicas, espaciais e culturais. Ou seja, este grupo de diferentes variáveis relaciona-se diretamente com a vida coletiva em Salvador – economia, mercado de trabalho, educação, distribuição de renda, desenvolvimento e povo, gerando uma forte expectativa nos habitantes da cidade e porque não, do Estado.

Diante disso, percebe-se na cidade de São Salvador, não apenas a existência deliberada de diferentes formas de incentivo aos negócios ligados principalmente à cultura, entretenimento e ainda mais, no turismo, por parte dos governos estadual e municipal, mas também, um certo compromisso do setor empresarial para fortalecimento destes setores econômicos e empresariais.

A cultura, o receber bem o visitante, a preocupação em servir com carinho são vistas como uma característica positiva de Salvador, por quase a totalidade da sociedade. Esta representação da cidade decorre das próprias origens da cidade e de sua cultura. A baianidade, neste sentido, pode simbolizar a Bahia e Salvador sem muitas contestações.
                 
Já a visão empresarial e econômica – voltada ao lucro – não tem, para muitos, raízes na essência do soteropolitano, não possuindo um vínculo direto com a baianidade. Assim, cultura é uma coisa, negócio é outra. São dimensões diferentes da vida social, não havendo consenso com relação à positividade do empresariamento da cultura.

A visita a campo nos pontos turísticos determinados permitiu a verificação e a conclusão de que a segurança e a questão da acessibilidade principalmente, das áreas determinadas requerem um processo de ordenamento e gerenciamento contínuo do território promovendo mudanças que possibilitem a superação ou, ao menos, a redução de graves problemas, como a pobreza e a marginalidade urbana, a construção de uma sociedade mais justa, com mais qualidade de vida, em um espaço compartilhado entre residentes e turistas.

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